Abstract

Resumo Este artigo tem por objetivo discutir como a temática do liberalismo na América Latina do século XIX foi abordada nos âmbitos da história e das ciências sociais, evidenciando aproximações e distanciamentos entre as historiografias brasileira e hispano-americana, com ênfase no caso mexicano. Assim como no Brasil, em que o liberalismo foi muitas vezes definido, como na célebre assertiva de Roberto Schwarz, como uma “ideia fora do lugar”, nos demais países da região, a percepção da existência de uma dissonância entre as “ideias liberais” e as “realidades locais” se constituiu também como um tópico recorrente. Por outro lado, em diversos espaços nacionais essa interpretação conviveu, como no caso do México, com a exaltação do liberalismo como uma espécie de “mito fundador” da nação. Nesse sentido, este trabalho demonstra as ambiguidades na abordagem do liberalismo latino-americano do século XIX, entendido, por um lado, como incompatível com a realidade social da América Latina, e, por outro, como elemento estruturador do Estado e da nação na região.

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